Ao contrário do que muitos poderiam pensar, produtos naturais como o coco, podem ser reciclados e ainda contribuir no seu processo de equilíbrio ao meio ambiente. Pensando nisso, a Pós – Coco, indústria de reciclagem de resíduos sólidos do coco verde, inicia sua atividade de reciclagem em São Paulo.
O Fruto originário da Ásia tem sua maior exportação no nordeste Brasileiro. Segundo dados estatísticos, cerca de 2 bilhões de cocos são produzidos por ano, o Brasil consome em média 500 milhões de litros de água de coco, cerca de 80% do peso deste fruto encontra-se na casca, esta leva em média 8 anos para se decompor. Só no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, são consumidos diariamente cerca de 2.500 cocos.
Mônica de Camillis, sócia da Pós Coco, enfatiza a importância em ter um consumo consciente e ao mesmo tempo equilíbrio ecológico. “A Pós-Coco se preocupa com a destinação final deste fruto, não há mais espaço em aterros sanitários devido ao grande número de cocos descartados diariamente, e se este fruto pode ser aproveitado de certa forma, se tornando uma opção sustentável dentre todas as outras já existentes, é necessário que seja feito um aproveitamento deste produto, procuramos uma saída, e encontramos uma solução ao reciclar este fruto.”
O processo de reciclagem é bem simples, depois de consumido este fruto deve ser reciclado dentre 2 á 3 dias, o coco é colocado em uma máquina alimentadora, em seguida é triturado, após este procedimento o coco é prensado, reduzindo a umidade que chega em média a 80% do seu peso. Depois desta prensagem esta máquina divide o que virou pó de fibras. “No nordeste a fibra do coco é secada no sol, ao ar livre, aqui em São Paulo, todo o procedimento é feito em galpões na usina, e não há interferência ou alterações destas fibras durante a secagem.”, conta Mônica.
Estas fibras podem ser usadas em mantas e telas para proteção do solo, artesanatos, propriedades térmicas e acústicas, produção de papel, enriquecimento em alimentos para alimentação humana, complemento na alimentação animal, substituto do xaxim, matrizes poliméricas, e nas indústrias automobilísticas (Bancos) e da construção civil, (Gesso, Placas Drywall). O substrato pode ser usado como adubo agrícola, na germinação de sementes, cultivo de flores e hortaliças. Este substrato retém a umidade, o que diminui a irrigação. Há um líquido extraído durante o processo de reciclagem, este não pode ser descartado no esgoto, por conter substâncias pesadas como o tanino, potássio e sódio, ele é separado e enviado para uma empresa de campinas, esta faz testes para saber se este líquido pode ser aproveitado de alguma forma.
A Pós Coco consegue processar por mês em média 70 mil cocos, a indústria de reciclagem coloca no mercado, cerca de 15 toneladas de fibras por mês. A empresa tem parceria com a CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) Parque Villa- Lobos e Burle Marx, onde há ações sustentáveis e recolhimento desses resíduos para reciclagem, a empresa atua em todas as etapas de processo: coleta, transporte, usinagem e venda.
A mais nova promessa é a de usar estas fibras extraídas do coco, para criação do plástico. Segundo pesquisa realizada pela Embrapa Agroindústria Tropical, parceira da Pós Coco, a fibra deixa o plástico com uma mecânica de movimento maior, mais maleável se comparada ao plástico oriundos do petróleo, além disso, com essas fibras naturais, há uma degradação melhor do produto, pelo fato de ser acrescentado em sua produção fibras 100% naturais.
Opor-se á este descarte livre em qualquer lugar após o consumo, criaria condições e alternativas altamente sustentáveis para que esta produção e até mesmo o seu próprio consumo, continuem crescendo sem sobrecarregar a natureza, agregando alternativas de valores e desenvolvimento sustentável numa nova era, onde o consumo consciente e o equilíbrio ecológico englobam a realidade do século XXI.
O Fruto originário da Ásia tem sua maior exportação no nordeste Brasileiro. Segundo dados estatísticos, cerca de 2 bilhões de cocos são produzidos por ano, o Brasil consome em média 500 milhões de litros de água de coco, cerca de 80% do peso deste fruto encontra-se na casca, esta leva em média 8 anos para se decompor. Só no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, são consumidos diariamente cerca de 2.500 cocos.
Mônica de Camillis, sócia da Pós Coco, enfatiza a importância em ter um consumo consciente e ao mesmo tempo equilíbrio ecológico. “A Pós-Coco se preocupa com a destinação final deste fruto, não há mais espaço em aterros sanitários devido ao grande número de cocos descartados diariamente, e se este fruto pode ser aproveitado de certa forma, se tornando uma opção sustentável dentre todas as outras já existentes, é necessário que seja feito um aproveitamento deste produto, procuramos uma saída, e encontramos uma solução ao reciclar este fruto.”
O processo de reciclagem é bem simples, depois de consumido este fruto deve ser reciclado dentre 2 á 3 dias, o coco é colocado em uma máquina alimentadora, em seguida é triturado, após este procedimento o coco é prensado, reduzindo a umidade que chega em média a 80% do seu peso. Depois desta prensagem esta máquina divide o que virou pó de fibras. “No nordeste a fibra do coco é secada no sol, ao ar livre, aqui em São Paulo, todo o procedimento é feito em galpões na usina, e não há interferência ou alterações destas fibras durante a secagem.”, conta Mônica.
Estas fibras podem ser usadas em mantas e telas para proteção do solo, artesanatos, propriedades térmicas e acústicas, produção de papel, enriquecimento em alimentos para alimentação humana, complemento na alimentação animal, substituto do xaxim, matrizes poliméricas, e nas indústrias automobilísticas (Bancos) e da construção civil, (Gesso, Placas Drywall). O substrato pode ser usado como adubo agrícola, na germinação de sementes, cultivo de flores e hortaliças. Este substrato retém a umidade, o que diminui a irrigação. Há um líquido extraído durante o processo de reciclagem, este não pode ser descartado no esgoto, por conter substâncias pesadas como o tanino, potássio e sódio, ele é separado e enviado para uma empresa de campinas, esta faz testes para saber se este líquido pode ser aproveitado de alguma forma.
A Pós Coco consegue processar por mês em média 70 mil cocos, a indústria de reciclagem coloca no mercado, cerca de 15 toneladas de fibras por mês. A empresa tem parceria com a CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) Parque Villa- Lobos e Burle Marx, onde há ações sustentáveis e recolhimento desses resíduos para reciclagem, a empresa atua em todas as etapas de processo: coleta, transporte, usinagem e venda.
A mais nova promessa é a de usar estas fibras extraídas do coco, para criação do plástico. Segundo pesquisa realizada pela Embrapa Agroindústria Tropical, parceira da Pós Coco, a fibra deixa o plástico com uma mecânica de movimento maior, mais maleável se comparada ao plástico oriundos do petróleo, além disso, com essas fibras naturais, há uma degradação melhor do produto, pelo fato de ser acrescentado em sua produção fibras 100% naturais.
Opor-se á este descarte livre em qualquer lugar após o consumo, criaria condições e alternativas altamente sustentáveis para que esta produção e até mesmo o seu próprio consumo, continuem crescendo sem sobrecarregar a natureza, agregando alternativas de valores e desenvolvimento sustentável numa nova era, onde o consumo consciente e o equilíbrio ecológico englobam a realidade do século XXI.